domingo, 24 de julho de 2011

Metallica: análise de The Memory Remains no Hangover-Music

Metallica - The Memory Remains

Single de "The Memory Remains"
Os americanos do "Metallica" no, já distante, ano de 1996 surpreenderam o mundo - e chocaram fãs mais radicais, é verdade - com o lançamento do álbum "Load". Além de novos elementos musicais, o álbum em questão apresentava uma roupagem mais direta, polida e, no geral, acessível ao som pesado praticado pelo grupo. 

Um ano após o lançamento de "Load", o "Metallica" anunciou uma espécie de "continuação" do álbum -  "Reload" (1997) surgiria do "excesso de produção" do disco anterior. Trocando em miúdos: a obra é , basicamente, resultado das sobras de "Load". Entre polêmicas, acusações de fãs mais radicais, clipes na MTV, turnês extensas etc. o álbum "Reload" produziu alguns clássicos, contrariando o que alguns na pensavam na época de seu lançamento. Um desses clássicos é "The Memory Remains" - o primeiro, e controverso, singlerealizado para "Reload".
A música


"The Memory Remains" pode ser encarada como uma das canções mais "Metallica" de tal fase do grupo. Porquê? Explico: fugindo do caráter mais experimental, essa faixa baseia-se, quase que integralmente, nos riffs e linhas vocais de James Hetfield.  Além disso, bebe da fonte de boas doses de heavy metal - lembrando que a característica dessa fase é uma "baixa" nesse quesito -  e torna-se fácil constantar, após ouvir "Load" e "Reload", que "The Memory Remains" é uma das músicas mais agressivas de ambos os álbuns,   tornando, por consequência, tal canção uma das mais diferenciadas desse período.

Tendo 4:39 de tempo, "The Memory Remains" possui uma estrutura musical bastante radio friendly: seu início com o refrão ("fortune, fame, mirror...") ; os pequenos leads de guitarra e até mesmo a inclusão de uma ponte estratégica ("ashes to ashes, dust to dust...") entregam essa possível intenção de seus compositores (James Hetfied e Lars Ulrich). . Isso claro, sem esquecer a participação, tanto no clipe quanto na música, da atriz, cantora (e também ex-esposa do rockstar Mick Jagger) Marianne Faithfull com seus antológicos "nanananana..." durante a canção. Afinal, como uma voz cansada - e um pouco desafinada, convenhamos - solfejando uma (grudenta) melodia não chamaria atenção? Principalmente em uma música de uma banda como o "Metallica"? Uma grande sacada de marketing, mas que (infelizmente) ofusca a simples - porém belíssima - melodia desses trechos que podem ser ouvidos durante o "meio" e fim da composição respectivamente. 

Todavia, em execuções ao vivo  (que podem ser conferidas em  DVDs oficais do grupo como: "S&M", de 1999, ou no mais recente "Orgulho, Paixão e Glória" , de 2009)  quem não simpatiza com a "belíssima" voz de Marianne poderá ouvir as linhas instrumentais acompanhadas do coro do público. Sim, "The Memory Remains" possui uma grande energia ao vivo. Inclusive fez a alegria de alguns brasileiros, na cidade de Porto Alegre, na última passagem do grupo no Brasil.

As letras da música baseiam-se no filme "Sunset Boulevard" (Crepúsculos dos Deuses, no Brasil) de 1950,  e trata, basicamente, da ideia obcessiva (beirando a loucura) de um personagem que busca reconquistar a fama a qualquer custo. Sendo o conceito da letra genérico para outras situações, mas ainda com o ar de obscuridade tradicional as letras da banda.

No que se refere a técnica, "The Memory Remains" mostra-se uma composição simples, sem grandes "reviravoltas" (mudanças de tempo) e sem fugir de campos harmônicos tradicionais ao estilo. Os momentos de climax ocorrem na, já citada, ponte e durante os trechos do "nananana..." - sendo esta a parte mais imprevisível na composição, além de contar um grande arranjo de guitarras  duetadas ao fundo.

O riff principal (que pertence ao refrão) lembra algumas composições clássicas do heavy metal, como "Sabbath Bloody Sabbath" (do "Black Sabbath") e "Wratchild" (do "Iron Maiden") e até mesmo uma composição antiga da próprio "Metallica": "Fade to Black". No entanto, o riff que serve de base para os versos da música é, talvez, um dos melhores: soa impactante, improvisado. Creio que tanto o  "bend" (técnica de guitarra na qual a corda é esticada para cima ou para baixo) - durante a execução do riff -, como a escala em que o mesmo se encontra (pentatônica), passa uma pequena aura "blueseira" ao excerto. Em relação ao vocal, James realiza uma boa performance cantando de uma forma bem "alta", ou seja, uma vocalização grave, porém mais aguda se comparada ao passado. Além disso o vocalista consolida de vez seus famosos "yeah!"

Numa época em que solos longos  eram pecados nos hits  das rádios, Kirk Hammett os executou, aqui, de forma simples, curta e eficiente - com um adicional extra de wah-wah, é verdade. O maior mérito é o fato deles (solos) fluirem de forma natural. A bateria de Lars Ulrich, com viradas bem interessantes ao longo da música, em conjunto com o baixo - que infelizmente não soa tão claro, apenas acrescenta mais peso  - de Jason Newsted, completam a música.

O clipe 



Lançado em Novembro de 2007, o clipe foi dirigido por Paul Andresen e apresentou uma boa rotatividade na MTV. Além da participação dos membros da banda, o vídeo também contou com a presença de Marianne Faithful.

Comentários Finais:
"The Memory Remains", com o passar do tempo, firmou-se como clássico e uma das grandes composições da banda. Mesmo com toda a "acessibilidade" criticada por fãs radicais, a canção possui muitos elementos de heavy metal, as vezes camuflados, mas estão lá. 

Master Of Puppets - Metallica


No final da década de 70/início de 80 o metal passava por uma forte crise, pois embora alguns poucos heróis carregassem "nas costas" o estilo, parecia que ele estava fadado à ficar restrito à apenas alguns guetos. Mas mesmo esses heróis já começavam à denotar um certo cansaço, haja visto a grande maioria já estar na estrada há um bom tempo e seus trabalhos não apresentarem o frescor da juventude, apenas reciclar velhos conceitos musicais/estéticos.
Eis que de repente começam à surgir algumas bandas inovadoras, a mais notória delas o Iron Maiden, que se tornou o símbolo-mor da NWOBH (sigla de New Wave Of British Heavy Metal - termo usado para designar as bandas inglesas que fizeram o "renascimento" do metal). Porém haviam muitos que não se identificavam totalmente com elas, pois embora muitas dessas bandas emergentes tivessem inegáveis qualidades, estavam de certa forma distantes da realidade vivida no dia-a-dia por muitos jovens - enquanto suas letras versavam sobre temas fantásticos ou bobagens adolescentes, no palco criavam um verdadeiro teatro, com músicos enfiados em calças de lycra coloridas, palcos cheios de cenografias estranhas etc. Com isso a tão propalada atitude contestatória e proximidade músicos x fãs disseminada pelo vendaval punk ocorrido há poucos anos atrás ficava um tanto comprometida.
Como conciliar esta postura "pé-no-chão" com o metal?
A resposta veio da costa oeste americana, com algumas bandas que começaram à levar ao extremo a agressividade sonora de algumas bandas surgidas no final da década de 70, ao mesmo tempo em que se vestiam como garotos normais - sem "frescuras" nem "boiolices", e as letras procuravam manter uma preocupação social, denotando uma certa "atitude". Em seus shows os fãs participavam de forma mais intensa, passando à adotar o mosh e o stage-dive, herança direta do punk-rock.
Sem dúvida o nome mais representativo desta leva foi o Metallica. Já em seu primeiro e clássico disco ("Kill 'Em' All", 1983) forjaram uma sonoridade única, acelerando as batidas e destacando ainda mais o trabalho das guitarras, fazendo um som sem concessões, era "pau" do começo ao fim. Com este e o próximo disco ("Ride The Lighning", 1984) ajudam à consolidar o "Thrash Metal", que nesta época apenas engatinhava.
Contudo atingem o ápice em 1986 com o "Master Of Puppets". Embora já fossem considerados uma grande banda e tivessem uma legião de fãs, causaram um verdadeiro assombro aos bangers da época, que ficaram maravilhados com a incrível massa sonora criada pelas guitarras - que se tornam ainda mais pesadas, com um timbre ligeiramente grave, porém limpas. As letras estão mais profundas, e são ácidas e contundentes, enquanto as músicas vinham de forma extremamente trabalhadas, cheias de "quebradas", paradoxalmente pesadas e melódicas ao mesmo tempo! Conseguem a proeza de agradar à todos, fossem fãs de metal "tradicional" ou o pessoal que só ouvia "podreiras", tanto que vendem mais de 500.000 cópias sem contar com nenhum grande esquema de divulgação em rádio ou TV, apenas propaganda boca-a-boca!
Na turnê deste disco vêm a tragédia: a morte de Cliff Burton num acidente na Suécia em setembro de 1986. Porém a banda prosseguiu, chamando Jason Newstead para o lugar de Cliff, formação que se mantém até hoje.
Muitas pessoas criticam o Metallica pois afirmam que desde 1991 tornaram seu som "comercial" e renegaram seu passado glorioso... mas é justamente por causa dele e de trabalhos como o Kill' Em' All" e o Master of Puppets que hoje eles têm direito de fazerem o que quiserem... pois seu nome já está marcado à ferro e fogo na história do Metal... e conseqüentemente do Rock!
Track List:
Battery
Master Of Puppets
The Thing That Should Not Be
Welcome Home (Sanitarium)
Disposable Heroes
Leper Messiah
Orion
Damage, inc.
Lars Ulrich (bateria)
James Hetfield (vocais, guitarra)
Kirk Hammett (guitarra)
Cliff Burton (baixo)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Citações dos Integrantes da Banda Metallica

"Um colega de escola me emprestou o primeiro disco do Kiss, o que mudou a minha vida. Pedi um baixo de presente no meu aniversário de 14 anos. Eu queria ser Gene Simmons." (Jason Newsted)

"Nossas raízes são não estar aí para porra nenhuma" (James Hetfield)


"Até hoje penso nele todo dia". (Kirk Hammett, sobre Cliff Burton)


"Se tivéssemos pendurado as chuteiras Cliff teria ficado puto". (Kirk Hammett)


"Conhecendo Cliff sabemos que ele chutaria nosso rabo se desistíssemos". (James Hetfield)


"Cliff tinha um monte de fãs super fieis, inclusive eu". (Jason Newsted) 


"Não nos incomodamos se você jogar bosta no palco, mas não jogue na nossa cerveja - é nosso combustível!" (James Hetfield) 


"Um monte de garotos não consegue se expressar por si mesmo, desta forma, mas lendo nossas letras eles pensam, 'porra, eu não sou o único esquisito por aí, outro cara pensa como eu', ou sei lá, e isso relaxa o botãozinho dentro do seu cérebro. Então você não fica tão nervoso. A vida não é tão ruim assim. Pelo menos na maior parte do tempo." (James Hetfield) 


"Tudo que acontece, acontece por uma razão, boa ou ruim. Agora temos dinheiro para cuidar de nossas vidinhas e fazermos coisas que queremos, e isso aparece na música como inspiração." (James Hetfield) 


"Em 1973, me levaram pra ver Deep Purple. Foi a grande virada. Não entendia o que estava acontecendo, mas vi o Ritchie Blackmore jogando a guitarra e fazendo umas poses ridículas, e fiquei muito impressionado." (Lars Ulrich)


"O que faz uma banda ser talentosa é poder escrever tipos diferentes de merda: lenta, pesada, rápida, instrumental. Taí o desafio, sabe, não chegar com tudo pronto, mas com coisas diferentes." (James Hetfield) 


"Adoro música. Me sinto feliz ouvindo boas canções. Se estou mal, ponho Tom Waits, Bob Marley ou alguma coisa assim, e funciona como mágica. Nada se compara com o que você sente quando ouve música que te agrada. É um fenômeno único." (Jason Newsted) 


"James nunca pára de me surpreender com arranjos ou com boas idéias. Elas flutuam, é isso." (Jason Newsted) 


"Quando começamos em 1981, as duas grandes bandas daquele ano foram AC/DC e Rolling Stones. Lembro me claramente de um dia na casa do James, eu dizendo 'Os piores bateras do mundo são Charlie Watts (Rolling Stones) e Phil Rudd (AC/DC) ! Ouve só, eles não fazem nenhuma virada, não fazem nada. Me dê Ian Paice (Deep Purple) e Neil Peart (Rush). No oito anos seguintes procurei tocar como Paice e Peart, provando ao mundo que sabia tocar. Agora meus dois bateras favoritos são Charlie Watts e Phil Rudd." (Lars Ulrich)


"Escrever sobre merda que vem de dentro é mais difícil que falar de política, mas, uma vez que sai é bem mais fácil se livrar do peso, especialmente quando você canta ao vivo." (James Hetfield) 


"Você não deve se preocupar sobre como as pessoas vão interpretar o que fazemos. Você será condenado a andar em círculos o dia inteiro." (Lars Ulrich)


"Minhas guitarras são meu cordão umbilical. Elas estão diretamente ligadas ao meu cérebro." (Kirk Hammett)


"Um produtor não deve fazer você soar como ele. Ele deve fazer o seu som ter a melhor versão de si mesmo que for possível." (James Hetfield) 


"Eu tenho muita sorte de estar fazendo o que faço de melhor, que é tocar guitarra. não há muitas outras coisas que poderia fazer." (Kirk Hammett)


"Todo mundo sofre pressão de diferentes maneiras. Eu tento me incentivar com isso, tento tirar algo mais positivo possível, e acho que todos fazem isso na nossa banda." (Jason Newsted) 


"Autoridades me deixam puto. Acho que todo mundo devia poder beber falar alto quando quisesse." (James Hetfield)
 
"Tem uma coisa muito legal sobre aventurar-se em território desconhecido, porque se torna excitante, um desafio, e não é a mesma merda que sempre você fez." (Lars Ulrich)

"Estamos fazendo nossa coisa do nosso jeito. A integridade está aí, e a gente cuida da merda toda do começo ao fim. Temos as melhores pessoas trabalhando conosco agora, pessoas que respeitam nossa integridade e se as pessoas de fora dão ideias boas, por que não ouvi-las?" (James Hetfield)


"No começo do disco, tentamos adotar uma atitude mais aberta. No passado, nossa teimosia foi um dos nossos defeitos e uma das razões do nosso sucesso." (Lars Ulrich, sobre o Black Album)

Vídeos de Knebworth, Reino Unido

Vídeos oficiais do show que o Metallica realizou em 8 de Julho de 2011, em Knebworth, Reino Unido - incluindo trechos do meet-and-greet, sala de ensaios e da apresentação propriamente dita - foram disponibilizados e podem ser conferidos abaixo.
 
 

Metallica: "St. Anger" em vinil laranja em 14 de julho

$99.98
Artist:  Metallica
Album Label: WB
 
O METALLICA  anunciou que nesta quinta-feira, dia 14 de julho, estarão disponíveis para membros do MetClub e no becauseSoundMatters.com, a 1:00 PM PST (5:00 PM horário de Brasília) 1.000 cópias do álbum "St. Anger" em vinil laranja.
Se trata de uma edição luxuosa que conta com uma caixa com 4LPs de 45RPM e 180 gramas de alta qualidade. Além da versão luxuosa, uma regular em vinil preto também estará disponível.
Este é o último relançamento em vinil da banda, então se és colecionador de METALLICA ou um simples e quase raro admirador do "St. Anger", vale a pena conferir.
Qualquer cópia laranja não vendida para os membros do MetClub será disponibilizada para não-membros no Metallica.com as 10 AM (2 PM, horário de Brasília) desta sexta-feira, dia 15 de Julho.
Confira o track list:
LP1
1. Frantic
2. St. Anger

LP2
1. Some Kind of Monster
2. Dirty Window
3. Invisible Kid

LP3
1. My World
2. Shoot Me Again
3. Sweet Amber

LP4
1. The Unnamed Feeling
2. Purify
3. All Within My Hands

Vídeos de Milan, Itália

Vídeos oficiais do show que o Metallica realizou em 6 de Julho de 2011, em Milan, Itália - incluindo trechos do meet-and-greet, sala de ensaios e da apresentação propriamente dita - foram disponibilizados e podem ser conferidos abaixo.

Volbeat fala sobre experiência de turnê com o Metallica


Anne Erickson da Audio Ink Radio entrevistou recentemente o vocalista, compositor e guitarrista do Volbeat, Michael Poulsen. Na conversa, ele fala um pouco sobre como foi sair em turnê com o Metallica, em 2009, durante a "World Magnetic Tour".

"Foi tão estranho, porque eu me lembro quando eu era novo, deitado na cama e olhando meus pôsteres do Metallica. É incrível o que você consegue atingir se trabalhar duro e for dedicado. Sonhos se tornam realidade. Os caras do Metallica são verdadeiros cavalheiros e boas pessoas. Nós fizemos 50 shows nos Estados Unidos e Canadá e também uma turnê européia. Nós ainda temos um bom contato com James [Hetfield, guitarrista/vocalista do Metallica]. É uma coisa emocional, e eu tenho orgulho disso", disse ele.

Ulrich: "St. Anger foi um experimento isolado"


O baterista do Metallica, Lars Ulrich, foi entrevistado para a edição do verão de 2011 da revista Classic Rock do Reino Unido. Alguns trechos da conversa podem ser conferidos abaixo.

Classic Rock: É justo dizer que o "St. Anger" foi seu pior álbum?

Ulrich: Eu acho que é justo dizer que algumas pessoas acham isto.

Classic Rock: Você concorda com elas?

Ulrich: Não posso. O jeito que eu vejo o mundo, eu não consigo classificá-lo do melhor para o pior. Esse tipo de simplicidade simplesmente não existe para mim. Se eu tivesse 14 anos, eu provavelmente poderia fazer isto. Agora, a forma como eu vejo o mundo não é nada além de cinzas, principalmente.

Classic Rock: O som da bateria nesse disco foi abismal.

Ulrich: Isto foi de propósito. Não foi do tipo que a gente lançou e alguém disse, "Ops!". Eu vejo o "St. Anger" como um experimento isolado. Eu sou o maior fã do Metallica, você precisa se lembrar disso. Mais uma vez, como somos conhecidos por fazer, de vez em quando esses limites precisam ser mexidos. Nós já fizemos o "Ride the Lightning", que eu acredito ser um bom disco. Ele não precisava ser refeito.

Classic Rock: Mas até as músicas boas do "St. Anger" nunca terminam.

Ulrich: Quando nós ouvimos o disco do começo até o fim, eu senti - e foi principalmente eu - que a experiência foi tão massante, ele se tornou quase sobre machucar o ouvinte, desafiar o ouvinte, então nós mantivemos as músicas sem edição. Eu consigo entender que as pessoas acharam que era longo demais.

Classic Rock: Você tem algo em comum com James Hetfield, fora do Metallica?

Ulrich: Essa é uma boa pergunta. Nós dois somos bem apaixonados por filmes e hockey. Nós dois gostamos de uma boa comida. Nós dois colocamos sapatos de manhã.

Classic Rock: O que os mantém juntos? Vocês parecem o casal estranho definitivo.

Ulrich: Porque é realmente divertido. Quando estamos tocando, eu realmente aproveito isso. A coisa principal que nós temos em comum além do Metallica é que nós dois priorizamos nossas famílias ao Metallica. E essa é uma coisa nova. O fato que de nós dois tivemos filhos ao mesmo tempo, da mesma idade, é provavelmente diretamente responsável pela banda ainda estar junta. Se um de nós não estivesse neste barco, provavelmente não conseguiríamos manter o relacionamento.

Classic Rock: Você acha que as pessoas podem ter uma idéia errada de James?

Ulrich: Certamente. Eu tenho alguns pensamentos. Ele é muito mais doce e vulnerável do que as pessoas acham que ele é. A maior parte dessa dureza, a coisa de macho, era só uma máscara para ele lidar com suas próprias inseguranças. Eu sempre senti que ele era uma alma muito gentil e uma cara amoroso. Eu e ele sempre tivemos o melhor relacionamento quando estávamos sozinhos. O problema é que assim que havia outras pessoas na sala, nós começávamos a brigar pelo primeiro lugar, ou a jogar um ao outro contra as pessoas na sala. Se tornou estranho.

Metallica: "sei que os nossos fãs não gostam do St. Anger!"

O baterista Lars Ulrich admite que os fãs do METALLICA  têm vários problemas com o álbum de 2003, "St. Anger", e diz que compreende, mas não guarda nenhum sentimento negativo em relação ao disco.
Em entrevista à revista Classic Rock, Ulrich defende o álbum, mas não rejeita as críticas: "Vejo o 'St. Anger' como uma experiência isolada", explica Ulrich. "Eu sou o maior do Metallica, lembre-se disso. Mais uma vez, temos que saber o que fazer, de vez em quando esses limites tem que ser quebrados. Fizemos o 'Ride the Lightning', que eu acredito que seja um ótimo registro. Não precisamos refazê-lo".
Ulrich também disse que seria loucura tentar mudar o St. Anger: "Quando ouvimos o disco do começo ao fim, eu senti que a experiência foi desafiadora, queríamos que o ouvinte entendesse isso, por isso, deixamos as canções como estavam", acrescenta. "Mas eu entendo o que as pessoas pensam".

Hetfield banca repavimentação de estradas

A novela em torno da disputa entre o vocalista e guitarrista do METALLICA, James Hetfield, e as autoridades na Califórnia está acabada e tem um final feliz para os residentes locais.
Hetfield tinha erguido uma cerca de metal em sua propriedade no condado de Marin, que teria sido uma medida protetiva para manter vândalos afastados de sua área. Entretanto, os moradores da região ficaram irritados, já que usavam a trilha perto da propriedade de Hetfield para atividades de lazer. A cerca cerceava seriamente a possibilidade deles fazerem uso do espaço e apesar de Hetfield ter comprado o lote em 1999, ele ainda não tinha construído nada sobre ele.
Entretanto, enquanto Hetfield e as autoridades estavam envolvidos em negociações sobre a cerca por três anos, eles arrumaram uma solução que satisfaz e beneficia todas as partes envolvidas. Uma nova trilha será estabelecida ao redor do lote de Hetfield e o músico concordou em deixar que os operários da obra tenham acesso ao local através de sua propriedade. Melhor ainda, Hetfield está arcanco parte dos custos e ajudando a pagar por melhorias nas estradas também.
O projeto custará cerca de 650 mil dólares e deve estar acabado em setembro. Chris Bramham, superintendente de projetos de urbanização do Distrito de Áreas Abertas de Marin, comentou sobre Hetfield para o Marin Independent Journal, dizendo, “O acessos torna mais fácil para nós construir a trilha. E ele pagou por melhorias na estrada também. Não temos queixas sobre ele... Quando estiver pronto, será lindo.”

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Metallica toca para mais de 100 mil pessoas no Canadá

O Metallica fez um show histórico no sábado à noite (16 de julho) na frente de mais de 100 mil fãs no Canadá no Plains of Abraham em Quebec, um sonho realizado para James Hetfield. O Plains of Abraham foi o local da batalha crucial entre Quebec/Franceses contra os britânicos. A multidão era tão grande que o portão principal do local teve que ser fechado. Muitos fãs tiveram que assistir o show em um grande telão que foi instalado atrás do palco.

A apresentação foi parte do festival d’ete e Quebec, que dura duas semanas, onde o Metallica tocou cerca de 18 canções. Eles executaram músicas como "Creeping Death", prosseguindo com os clássicos "One", "Master of Puppets", "Enter Sandman", antes de fechar o show com "Seek & Destroy".

"Quando eu era criança, este era o meu sonho", disse Hetfield à multidão ao final do show, de acordo com a Spinner.





















Setlist de Quebec City, Canadá
17 de julho de 2011Tags: setlist, quebec city
No show realizado ontem, 16 de Julho, em Quebec City, Canadá, o Metallica tocou a seguinte setlist:

Creeping Death
For Whom the Bell Tolls
Fuel
Ride the Lightning
Fade to Black
Cyanide
The Memory Remains
Welcome Home (Sanitarium)
Sad But True
All Nightmare Long
One
Master of Puppets
Blackened
Nothing Else Matters
Enter Sandman
- - - - - - - -
Am I Evil?
Hit the Lights
Seek & Destroy

Para conferir as datas das próximas apresentações ou as setlists de shows passados, basta visitar a página de turnê do Metallica Remains

Metallica: leia a última entrevista de Cliff Burton

A última entrevista de Cliff foi conduzida por Jörgen Holmstedt em Estocolmo no dia 26 de Setembro, 14 horas antes de sua morte. A entrevista e a seção de fotos foi feita para a revista pop sueca "Okej" e foi publicada agora em sua totalidade na edição de 20 de Julho de 2004 da "Sweden Rock Magazine".

Segue abaixo a entrevista na íntegra:

Prometeram-me uma conversa com Lars mais tarde e, no meio tempo, entrevistei Cliff Burton que se sentou lá, segurando sua caneca de cerveja. O baixista do Metallica olhou para ele mesmo com seu bigode ralo, seu cabelo avermelhado rebelde que parava como cola em sua cabeça, e que logo abaixo de seus ombros estava bagunçado. Olhando de perto, ele parecia mais velho do que seus 24 anos com seus dentes amarelados, o "härjad" e um rosto meio marcado, o olhar cansado e a voz lenta típica de quem gosta de fumar um pouco aqui e ali. Tão louco como ele é nos palcos, ele é calmo fora deles.

Suas roupas consistiam em uma camiseta com uma camisa, jaqueta de jeans e aqueles lendários jeans largos que Cliff usava em 1986, quando era moda usar jeans super apertado. Na frente, ele tinha uma pequena montanha de Tuborg, Löwenbrau e Pripps. É um personagem verdadeiro do qual estamos falando.

Neste momento ele estava mais do que feliz em falar.

Eu comecei perguntando a Cliff se ele esperava que a banda chegaria aonde chegaram naquele momento em particular.
"Nem morto!" , ele gritou e abriu outra Löwenbrau, que estava em temperatura ambiente, com um "pschh". "Você não espera nada neste tipo de negócio. Nós definitivamente não nos tornamos estrelas do dia pra noite. Todo o tempo nós fizemos o que queríamos fazer. Nós nunca nos empenhamos muito para nos tornarmos estrelas do rock ou algo do tipo."

Nem quando vocês assinaram um contrato com a major Elektra nos Estados Unidos?
"Para nós foi mais para conseguirmos a possibilidade de comprar equipamentos novos e mais tempo no estúdio. Você sabe, só uma maneira de melhorar ainda mais o que temos."

Você sente que muitas das mídias de massa não gostam de bandas de "thrash metal" como o Metallica, comparado com o tanto de atenção que grandes bandas de rock de arena conseguem, apesar do fato de estarem no mesmo nível com o grande sucesso de vendas "Master of Puppets"?
"Nós não ligamos para o que as mídias de massa dizem ou escrevem. Nós temos que ter esta atitude senão poderíamos ser afetados por elas mas isso nunca vai acontecer conosco. A vendagem do disco fala por si próprio. Nós fazemos o que fazemos."


Você pode descrever o que sente quando vê seu álbum subindo mais e mais nos "ranks" de álbuns, até mais do que várias bandas mais conhecidas e nomes com mais tradição?
"Surpreso é a única palavra que eu consigo pensar. Não é nada daquilo que você espera, ainda mais porque nunca tocamos em rádio. Dá a sensação de que existe esperança para nosso tipo de música. Isso prova que você não precisa realmente de rádio."

Vocês disseram que provavelmente lançariam um "single" de "Master of Puppets" com duas músicas inéditas e recentes do outro lado do disco, o que aconteceu?
"Nós planejávamos fazer isso cara, mas então o James machucou o seu tornozelo e não pode tocar as músicas para o outro lado."

Então vocês não têm nenhuma música sobrando do "Master of Puppets" – gravação que vocês poderiam usar no lugar?
"Não, nós tentamos algumas músicas extras mas não saiu como queríamos, então falamos ‘dane-se'."

Agora que vocês estão no topo, ou próximo disso, está tudo como você esperava ser?
"Nós temos muitas coisas para fazer ainda, pode ter certeza. Mas você não pensa assim, o que se espera, apenas vai indo como louco e olha pra trás quando acabar. Senão você fica muito confuso."

Vocês devem, pelo menos, ganhar mais dinheiro atualmente?
"Sim nós ganhamos, ha ha. Nós temos um bocado de dinheiro a mais no bolso hoje,e estamos esperando mais das vendagens do último álbum. Nós sobrevivemos. Fazer turnês é mais gostoso agora que temos um novo ônibus e materiais melhores."

Aqui eu espontaneamente parei a minha velha fita da entrevista que eu consegui achar em uma velha gaveta em meu porão empoeirado. Eu havia esquecido que Cliff paradoxalmente falou bem do ônibus que eventualmente o matou. Mas 14 horas antes, tudo estava bem. Eu vou apertar "play" de novo.

Um de seus amigos disse que 1986 é, na verdade, o primeiro ano que vocês estão conseguindo algum dinheiro.
"É verdade. Todo o dinheiro ganho antes foi direto para a compra de equipamento da banda."

Como você se sente sobre o seu primeiro álbum "Kill'em All" hoje?
"Eu não o ouço há cerca de um ano e meio, ha ha! Ainda tocamos algumas músicas dele, mas um pouco diferente do que tocamos no álbum. Elas ficaram mais rápidas e pesadas, eu acho."

Como vocês começaram a usar o estúdio "Sweet Silence" em Copenhagen para gravar seus álbuns?
"Em primeiro lugar é um bom estúdio e eles têm um bom técnico lá, Flemming Rasmussen. Também porque conseguimos um bom preço. Nós sabemos que podemos conseguir um bom som lá. Tudo isso faz de ‘Sweet Silence' um lugar legal de se ficar. Só tem uma sala de estúdio, então você não cruza com outras bandas toda hora. Você pode se concentrar no seu trabalho."

O som em "Master of Puppets" é bem anos 70, com um som bem seco e muito eco na bateria, parecido com o que Ozzy e Dio tem em seus álbuns. Você concorda?
"Sim, nós queríamos ele bem seco para que soasse bem direto. Michal Wagener mixou o álbum e toda hora nós aparecíamos lá para ouvir que ele tinha coloca bastante reverb em quase tudo. Nós imediatamente falamos que não tava certo, para tirar o reverb das guitarras. A caixa soava como ‘ssschplaaaahhhh!'. Um som realmente medíocre. Não funcionava nas músicas mais rápidas, ficou gooey (nota: isto que ele disse). Não queríamos um álbum super produzido então falamos para ele o manter seco e direto, o mais próximo de nosso som ao vivo possível."


Atualmente várias bandas auto-intituladas de "thrash metal" foram contratadas por grandes empresas, como Anthrax e Metal Church. Parece que tudo começou com o Metallica. Vocês se sentem pioneiros?
"Não, não parece ser assim. Seria estranho se você sentasse e pensasse em você dessa forma. A gravadora pode nos ver como isso, mas nós certamente não. Será interessante ver por quanto tempo essas bandas durarão nas grandes gravadoras."

Você não acha que esse tipo de musica vai crescer ainda mais?
"As coisas vão mudar. Você sabe, de repente algo novo aparece antes de você perceber. Mas sempre haverão sobreviventes."

Vocês já tiveram tempo de escrever novas músicas desde que gravaram "Master of Puppets"?
"Não. Nós estamos em turnê há um ano. Temos um ‘riff' aqui e ali, conceito, talvez alguns títulos mas nada completo ainda."

Vocês fazem uma "jam" entre si antes de entrar no palco?
"Sim, estamos lapidando nossas músicas dessa forma, ha ha! Algumas vezes conseguimos idéias para novas músicas tocando assim, mas geralmente ficamos bestas e tocamos do nada quatro músicas diferentes ao mesmo tempo. Nós mesmos gravamos nossas idéias e, então, tocamos para o resto da banda. Quando não fazemos turnê nós podemos arranjá-las para completar as músicas."

Quando esta turnê terminará?
"A turnê européia? Eh, eu não consigo lembrar..."

De acordo com o plano de turnê, o ultimo show da Europa será dia 26 de Outubro no Aardschok Festival na Holanda, um dos maiores festivais de metal, junto com o Slayer e Anthrax. Muito barulho tem sido feito sobre isso dado que será um evento único com as três maiores bandas de "thrash" em um mesmo palco. Mas o destino quis algo diferente.

"De qualquer forma, devemos parar em Janeiro de 1987" , continuou Cliff . "Ou em Fevereiro, se alguns shows forem adicionados. Talvez Março, que diabos eu sei, ha ha! Esse é o esquema, eles sempre dizem ‘você irá em turnê aqui e ali, e então acabou'. Mas mesmo depois, é algo como ‘oh, aproposito, nós aumentamos a turnê em cinco semanas, porque agora vocês podem começar a vender álbuns nesses países também'."

Mas vocês não ligam pra isso, certo?
"Não, de forma alguma. É como se você fizesse uma banda como a nossa ficar maior. Como não temos tempo em rádio, temos que fazer turnê o máximo que pudermos. Esta turnê européia dura mais um mês. Então nós vamos por duas semanas para a América e então para o Japão por cerca de dez dias. Começou a fluir legal no Japão depois que conseguimos esse grande contrato com a CBS/Sony por lá. ‘Master of Puppets' vendeu muito mais do que os nossos outros dois álbuns no Japão, então eu mal posso esperar para ir lá. Depois disso, a gente não sabe ao certo o que acontece. Talvez iremos para a Austrália, talvez iremos a América do Sul, mas isso são só planos. Então tiraremos umas férias em casa, antes de tocarmos no oeste em Janeiro dado que não tocamos em vários lugares quando abrimos para o Ozzy, pois ele teve problemas na garganta e teve que cancelar a turnê."

O que você conhece da Suécia?
"Creio que quase nada."

Yngwie Malmsteen e vodca Absolut?
"Basicamente isso."

Você ainda vive em São Francisco?
"Sim, eu vivo. Eu moro no apartamento de meus pais. Eu nunca estou em caso de qualquer forma, você sabe. Sempre indo a algum lugar. Não pagaria aluguel por um lugar que estaria sempre vazio."

Então você não está planejando comprar um lugar que possa ser chamado de lar?
"Assim que possível eu vou fazer isso. Mas eu não tenho os fundos para isso. É um sonho meu comprar a minha própria casa. Um dia, espero, eu terei dinheiro suficiente para isso."

Você acha que permanecerá em São Francisco?
"Sim, na ‘Bay-area'. É meu lugar favorito. Todo mundo da banda, exceto Lars, parece querer ficar na ‘Bay-area'."

Vocês são chamados de uma banda de "thrash", mas se eu bem sei você não ouve muito "thrash", certo?
"Bem, um pouco, mas não muito. Existe uma grande diferença entre o que a gente ouve comparado com o que a gente toca. Eu pessoalmente ouço muita coisa que não é tão pesada, tipo R.E.M., você já os ouviu?"

Como um metaleiro de 24 anos eu tenho que confessar que eu não sabia nada de Michael Stipes e uma banda pop que conquistaria o mundo algum tempo depois.

"Uma banda com influência sulista e leve," explica Cliff . "E eu também gosto de Peter Gabriel, Roxy Music e música mais velha, tipo Thin Lizzy, Blue Oyster Cult, Rush e Black Sabbath. Essas velharias. E punk tipo The Misfits."

Quando você ouve música mais leve, você sente que poderia escrever uma música desse tipo?
"Eh, sim, algumas vezes. Mas não há tempo pra isso, você sabe. O que a gente está fazendo agora exige toda o nosso tempo e energia. Talvez um dia, quando tivermos mais tempo, eu acho que pode acontecer. É um idéia interessante, pode ter certeza."

Como você acha que será o próximo álbum?
"Não há como prever isso. Isso está no futuro, e nós não ligamos pra isso agora. Estamos concentrados no que temos que fazer no momento. Quando for a hora veremos o que acontece. Ainda não discutimos com os produtores nada do tipo. Pensamos se usaríamos um grande produtor no ‘Master of Puppets', mas quando chegou a hora não nos pareceu certo. Nós sabemos que o Flemming Ramussen nos dá o som que queremos. Mas eu tenho certeza que o dia em que contrataremos alguém diferente chegará. Ainda mais porque ‘Master of Puppets' levou muito tempo pra ser feito. Se nós pegarmos um produtor eu acho que será alguém que fará com que trabalhemos mais rápido."

A gravação mostra que Cliff estava certo: o Metallica experimentaria, como vocês sabem, coisas mais leves primeiramente no "Black Álbum" de 1991. Ele foi produzido por um grande nome, Bob Rock. No entanto, isso não os fez trabalhar mais rápido, pelo contrário.

Eu acho que o próximo álbum não será gravado em Copenhagen, dado que eu sei que vocês estão cansados e enjoados dessa cidade?
"Ha ha! Sobre esse problema, se realizarmos nosso desejo, provavelmente gravaremos na Califórnia. Provavelmente em Los Angeles. O tempo será automaticamente mais rápido lá. Em Copenhagen você não tem energia. Não é algo que reflita na música, mas vivemos lá por cinco meses, no meio do pior inverno. Da próxima vez será legal fazer isso em outro lugar onde exista luz e muito sol."

terça-feira, 12 de julho de 2011

Metallica tocará na inauguração do circuito de F1 da Índia

A banda de heavy metal americana Metallica se apresentará pela primeira vez na Índia na inauguração do circuito de Fórmula 1 do país em outubro.
"Há poucos lugares no mundo em que não tocamos. Pela primeira vez vamos visitar a Índia para fazer dois shows", afirma o grupo em um comunicado divulgado em seu site.
A Índia organizará um Grande Prêmio de Fórmula 1 em 30 de outubro no circuito de Greater Noida, perto de Nova Délhi, que custou 350 milhões de dólares.

Metallica: banda renova contrato com multinacional


O Metallica renovou contrato com a Universal Music para distribuição mundial de seu catálogo e novo material. O acordo exclui apenas os territórios norte-americano e japonês. A companhia representa a banda desde 1988.
“O Metallica é um dos maiores vendedores de discos de todos os tempos. Temos trabalhado muito bem em conjunto nas últimas três décadas”, declarou Paul Connolly, presidente da organização.
O grupo comandado por James Hetfield e Lars Ulrich já lançou nove álbuns de estúdio, três ao vivos, 5 EPs, 24 videoclipes e 45 singles. A banda vendeu em torno de 100 milhões de cópias em todo o planeta. Em 2009, o Metallica era o quarto artista com mais vendas desde que o Soundscan foi instituído como órgão controlador dos números do mercado musical, em 1991. Atualmente, o quarteto prepara um novo disco.

Metallica: Lars Ulrich ganha cópias da bio de Glenn Hughes


Lars Ulrich do METALLICA  aproveitou um tempinho durante o festival Sonisphere para dar uma conferida na autobiografia do lendário vocalista do DEEP PURPLE, BLACK SABBATH  e BLACK COUNTRY COMMUNION, Glenn Hughes. Ulrich escreveu a introdução do livro, intitulado “Deep Purple and Beyond: Scenes From The Life of a Rock Star ("Deep Purple e além: Cenas da vida de uma estrela do rock"). O baterista foi presenteado com cópias do livro assinadas pelas mãos de Joel McIver (jornalista inglês que já escreveu livros sobre Black Sabbath, Metallica, Slayer e Motörhead, entre outros) e membros da equipe da Foruli Publications.
O livro conta com a colaboração de uma amigo pessoal de Hughes e companheiro do Deep Purple, David Coverdale. Além também de contribuições de uma uma série de outros artistas como, Rob Halford, Angie Bowie, John Varvatos e os membros do The KLF, com quem Hughes gravou um hit em 1991.